Na Era Medieval, a Hanseníase ou lepra era uma doença que assustava a população, devido à presença da bactéria do tipo Mycobacterium leprae. Era responsável por lesões na pele e perda de sensibilidade, que indiretamente levavam a deformidades notáveis. Por falta de tratamento eficiente, os doentes eram isolados em leprosários e normalmente afastados do interior das cidades. Havia um estigma e também exclusão social dessa gente, assim como das cidades. Essa doença era tratada como se fosse uma punição divina e, portanto, impactava com tanta intensidade a vida daqueles que a tinham, pois existiam horizontes tão estranhos como o medo da luz no fim do túnel ainda mais do que na vida normal.
A Peste Negra, ou peste bubônica, foi uma das pandemias mais mortais, com seu pico na Europa em 1347-1351 e um número de vidas perdidas chegando a milhões. Causada pela bactéria Yersinia pestis e transmitida por pulgas de ratos negros. Seus sintomas incluíam febre, calafrios, mialgia e inchaço dos gânglios linfáticos. Com uma alta taxa de mortalidade, as mudanças radicais culminaram em desarmonias sociais e econômicas na Europa medieval.
A deficiência de vitamina C afetou a saúde das pessoas na Idade Média. Compreender como o escorbuto afetou a sociedade medieval ajuda a entender melhor como era a vida e a saúde da época. O escorbuto é causado pela falta de vitamina C, essencial para a síntese de colágeno, que é vital para a pele, gengivas, vasos sanguíneos e tecidos conjuntivos. A falta de frutas e vegetais frescos na Idade Média levou à deficiência nutricional e, consequentemente, ao escorbuto. Os sintomas do escorbuto incluem fraqueza, fadiga, gengivas inflamadas e sangrando e erupções na pele.